21.7.11

Coisas que não combinam



Quarta feira (ontem) é dia do meio, onde dizem que a virtude mora. À quarta, apetece-me sempre "laurear a pevide" que é como quem diz procurar uns trapinhos de jeito escondidos entre os monos ou os tamanhos gigantes que resistem aos saldos. O gajo não está apenas numa de dieta, como de corridas. De modo que peguei em três crianças - once again - pedi auxilio à mummy e lá fomos em direcção ao shopping mais distante da cidade.
Shopping para Constança é sinónimo de balão e mal chegamos ao estacionamento ouvimos "belão, belão, belão". Ah, tão giro! Uma lojinha depois e a espertalhuda desaperta cinto e salta carrinho fora. Na segunda loja começa a chantagem emocional. Mãozinhas à Gancho esticadas na nossa direcção. E a beiça. A irresistível beiça. Pego num vestido S que não estou certa se me servirá. Um périplo muito rápido pela secção de criança, mas já não vejo nada porque em lojas também vejo com as mãos e essas transportavam uma criança que não sendo gorda tem o seu quê de matéria, roupa e assessórios (entenda-se para além do gancho a fralda). Saímos. Enquanto isso, a Carolina banca a independente. Vira-se para a amiga e diz "vamos à Mango, a minha prima trabalha lá e conheço as meninas todas". A amiga recusa. Tem medo de se perder. Não sai do meu pé.
Já ninguém aguenta a Costancinha que além do sono vislumbrou ao longe o urso da Natura - ela detesta o gajo, pá. Ok, mãe, lembra-me que compras e crianças é como álcool e xanax, neste momento como a Alemanha e a França, como o Magalhães e a Cristina Azevedo. Não dá!!!
Esta manhã partilhei isso com o maridão que me respondeu, "que te parece irmos ao terceiro?". Tem graça, o gajo.

o vestido ficou na perfeição

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