9.8.11

A morte


Estava moribundo, mas não merecia este fim. Morrer afogado, sem oxigenação no cérebro, deve doer. Resistiu enquanto pôde e não foi lá muito honroso sucumir numa piscina de criança com pouco mais de 10 centímetros de água. Eu que também vinha resistindo à troca fui a correr para a Vodafone. O iphone 4 já cá canta, mas quando olho para ele não consigo evitar não me lembrar das centenas de contactos que perdi. 10 anos de números conseguidos com esforço, confiança... Foram-se. E ao que tudo indica não deve ser possível recuperá-los. E as minhas aplicações??? Vou ter de instalar tudo outra vez. Neste momento estou sem a "galinha pintadinha" que já me fez falta para alimentar a Constança.
Estamos na praia. A aproveitar o sol sem banhos de mar. É como eu disse, vamos e vimos; vamos e vimos. Na próxima semana vislumbra-se a possibilidade de uma deslocação a Madrid...will see...
Agora vou ali ao terraço ver os voos rasantes das gaivotas.

* dizer apenas que foi assassinado. O autor confesso do crime (Carolina...não, não me enganei foi mesmo a primogénita) já se desculpou. O móbil do crime foi vingança.

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