25.8.11

um agosto outonal


Alguém no meu lugar estaria a escrever "ainda bem que o tempo está ao estilo londrino, assim não deixa saudades quando na segunda me enfiar no jornal". Pois, não concordo nada. O meu moreno ameaça fugir a sete pés. Funciona assim como uma espécie de telemóvel que precisa de recarregar a bateria e naturalmente que o faz com sol e mais sol e doses xxl de bronzeador. Arrisco-me a rgressar à labuta mais branca do que a deixei e isso não me agrada porque enquanto ligar o ar condicionado vai-me custar menos entender que férias só daqui a 12 meses.
A verdade é que gosto de rotinas e não me importo nada de ter de trabalhar. Também ainda não estou em modo trabalho, mas sinto-me preparada para accionar o on.
Já comprei todas as revistas possíveis que me revelaram as tendências da estação. Passei a tarde a folheá-las maravilhada e a fazer figas para amanha me sair o euromilhões. Enquanto isso, contento-me com a contemplação dos mestres e desenrasco-me na Zara. Também estou rendida à Primark. E já fiz a listinha dos must have para o outono.
Voltei à franja. Parece-me uma boa opção para o frio, mas também pela dificuldade de a deixar crescer. Cortei umas pontas e assustei-me. Confirma-se que o trauma do cabelo curto da infância se mantém. Entendem agora o grande cabelo da minha Carolina? Não ha de passar pelo que eu passei quando a minha mãe entendeu que eu tinha uma juba maior que a do Simba e decidiu cortar-me o cabelo à garçon. Às vezes sonho que fiz um corte radical no cabelo e acordo aos gritos a suar em bica.
E confirma-se...Lá fora, bate leve, levemente como quem chama por mim...será chuva? Será gente? Gente não é certamente... só a chuva bate assim...

Agosto é, de facto, o primeiro mês de inverno. A julgar pelo tempo e pela quantidade de folhas caídas no chão...

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