1.11.12

Dos bons momentos

Podes fingir, por instantes, que não dependes delas. Que és tu num mundo só teu que moves através dos teus comandos.
Podes iludir-te julgando-te livre porque acabaste de jantar às duas da manhã.  Porque hoje não foste o berço nem a mão que embala.
E divertiste-te numa mesa de quatro, entre licores e mariscos, num jeito português do Sexo e a Cidade.
Mas é o beijo no regresso que te enche o coração. As faces redondas, o cabelo humedecido pelo suor e o suspiro como reaçao do teu amor (e zelo) que te leva a beijar antes de dormires mesmo que os pés apertem e o xi-xi te aflija.

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