28.10.12

Um dia zango-me a sério

Ao final de semana penso 2347 vezes se saio de casa, ou não. Entre vestir três mulheres com birras pelo meio, cabelos, pequenos almoços e ficarmos (as três) comodamente de pijama, reconheço que me divido...mas normalmente opto por sair e aproveitar a manhã.
Mas, a verdade é que ao início da tarde quando entrava no carro para regressar encontrei um amigo que me disse, "então a família anda no passeio?". Eu respondi-lhe, "passeio com crianças? Isto é tortura". E foi assim. Sem dó nem piedade porque é isso que vão pensar muitas  vezes jovens pais que já o são ou aqueles que se preparam para ser. E não vai ser só numa manhã. Vai ser em muitas.
Porque as crianças - especialmente as nossas - têm esse dom de nos levar do céu ao inferno, em segundos.
Mas, se me perguntarem, "mas antes preferes sair sem elas?". Eu respondo, "depende".
Se for ao supermercado ou às compras, sim, prefiro sair sem elas.
Se for jantar naquilo que se pretende seja romântico e descontraído, sim, prefiro estar sem elas.
No resto (e não estamos a falar de trabalho, claro), elas que venham, que eu aguento.
Mesmo que a mais nova apronte, como esta manhã.
Ela estava na frente dos meus olhos que modéstia à parte são verdadeiras antenas. Nunca a perco de vista. Na verdade eram quatro olhos porque a Carolina também já está sob aviso. A ordem é seguir sempre a irmã.
Mas, a pequena, num piscar de olhos, desapareceu.
Não, ela tem que estar aqui, porque ainda agora estava. Não teve tempo de ir a lado nenhum. Mas, a miúda sumiu-se!
Procurei eu, a irmã, procuraram as funcionárias da loja. Nada.
E nada porquê? Vão entender já a seguir.




Estava a fingir-se de morta.

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