14.5.13

As crianças e as festas


















Independentemente do sucesso - ou insucesso - das festas, o final, o recolhimento, a hora de dormir é invariavelmente igual. As minhas filhas pensam que o fandango continua e passam a noite entre episódios de sonambulismo e choro. Estão a ver aquele lamento sem lágrimas que reproduz um "ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh" persistente? Pronto, é esse mesmo. E desta vez não foi diferente.
Mas, nós por cá, gostamos de festas e festinhas. De preparar as roupas, os complementos...
A minha pequena Constança foi a heroína. Atrevo-me a dizer que foi o primeiro dia em 3 anos que percebeu que (também) é feliz sem mim.
A miúda ia ao jardim, ao parque, jogava à bola, comia rissóis, usava a casa de banho e muito raramente olhava o meu poiso. E sorria, tipo "afinal não vais a lado nenhum sem mim".
A coroa de flores que tem na cabeça foi o objecto de culto.
A irmã, retirou-a ainda antes da foto.
A mais nova, orgulhosa do seu adereço, esteve sempre muito cuidadosa. Endireitava-a. Se lhe caísse, pedia a alguma adulto para a colocar... Tirou a coroa só quando vestiu o pijama.

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