21.5.13

As minhas filhas também chamam nomes

As mães que visitam estes espaço iludidas que do lado de cá está uma exemplar irrepreensível na arte de educar e criar, fechem a página antes de lerem o que passarei a escrever.
Acho que já tinha dito, e ilustrado com fotos, os momentos em que baixa na minha mais nova um ser rastejante e usa as roupinhas mimosas como panos do chão.
Amiúde também anda descalça pelo jardim.
Come gelados e chocolate, como se não houvesse amanhã (confesso que aqui tenho de intervir). Já provou coca-cola e beija na boca a cadela
Guess what, não adoece desde Dezembro de 2011!
Hoje o dia começou mal e isto graças a Deus significa apenas que estávamos atrasadas.
A mais velha recusa-se a sair de casa sem arrumar o quarto. Valha-me todos os santos que me saiu uma gata borralheira.
Eu gritava. Ela chorava. E a pequena só dizia "eu estou-me a portar bem... olha mana, não choro". E a mana mais chorava...
A via que dá acesso directo à escola, esburacada desde 1800, está em obras (estamos em ano de autárquicas?!) e num trajecto maior, maior é a probabilidade de me enervar.
Vou batendo com os dedos no volante. E assobiando. Penso em voz alta, "terça feira, 9 da manhã... Maio... what a hell, mas esta gente não vai trabalhar?????".
Aparece mais um...pisca para a esquerda... ah espera aí, afinal é para a direita... oh, deixa estar, vou seguir em frente, mas a 20... apreciar o dia que nasceu bonito...
Era suposto fazer o quê? Tudo bem amigo, não há problema. Pressa para quê? Afinal, se a minha filha chegar atrasada à escola, no máximo trará uma notinha na caderneta. E se a mais nova também chegar tarde ao colégio o pior que pode acontecer é fecharem o portão. Ninguém morre, se tiver que a levar pela frente e isso implicar percorrer 1km com ela ao colo e uns saltos de 20 centímetros. Havemos de lá chegar...
É claro que de parvalhões a anormais lhes chamei de tudo. E elas fizeram a segunda voz.

Sem comentários:

Enviar um comentário