17.5.13

Facebook



Conheci o trabalho em rede quando comecei a trabalhar em jornalismo.
Com os computadores que tínhamos na redação não precisávamos de disquetes. Entravamos no pc que quiséssemos. Colocávamos um texto no desktop. Íamos buscar uma foto...
Estávamos todos ligados.
Hoje estamos assustadoramente ligados nas redes sociais. E se na maioria das vezes acho isso bom.  Noutras, tenho reservas. Porque não gosto de lebres que afinal são gatos. Não gosto de cópias. De realidades paralelas.
Assim de repente, conheço várias pessoas que não têm conta no FB. A maioria tem menos de 10 anos ou mais de 65.
No meu círculo de amigos, conheço apenas um com 28 anos que, por opção, não tem.
Até há menos de um mês o meu marido também não tinha. Gabava-se disso. E eu, secretamente, admirava-o por isso. Porque encarava esse despojo virtual como uma forma de liberdade.
O meu marido não só não entendia a utilidade do FB como criticava os dependentes da rede.
Hoje, o meu marido é um deles. Está 24 horas ligado. E eu deixei de lhe admirar a liberdade.

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