O que dirias a uma prestigiada figura brasileira para a convenceres a vir a Guimarães?

Começa daqui a pouco mais de uma hora mais uma edição da Feira Afonsina de Guimarães. Foi um evento que começou a medo, confinada a um espaço curto e com uma organização amadora.
Lembro-me de a visitar, a primeira vez, com o meu pai. Na ocasião já estava doente, mas fiel seguidor deste tipo de recriações históricas fez questão de ver a da sua cidade. Era uma feira pobre, que não entusiasmava. Mas, anos depois, a Câmara Municipal de Guimarães soube pegar-lhe. Deu-lhe a volta. De amadora passou a profissional e rentável. E atrevo-me a dizer que, depois da Marcha Gualteriana, a Feira Afonsina é o melhor evento de Guimarães. É congregadora e participada. Desde grupos de teatro profissionais a agrupamentos de escuteiros. Lamento, o meu pai não poder vivê-la.
Estou à espera da resposta para uma entrevista que pedi há dias. Antes de enviar o email perguntei a um amigo recente o que é que ele diria a uma prestigiada figura brasileira para a convencer a vir a Guimarães. Ele respondeu-me assim: "venha conhecer a origem de tudo". "Não achas demasiado presunçoso usar esse argumento?", retorqui. "Não. Sem Guimarães não havia Portugal e sem Portugal não havia o Brasil tal como existe hoje". Essa é a verdade. E o tipo que me disse isto, sabe tudo.