19.11.14
Carolina, a ditadora. Constança, a subordinada.
A mais velha volta da escola carregada de trabalhos de casa. É uma responsabilidade diária. Eu nem sequer discuto porque confio plenamente na professora. Se assim o determina é porque é o melhor.
Habituadas que estão a partilhar, como se vivessem um casamento e estivessem unidas na riqueza e na pobreza, a Carolina nunca se dedicaria ao estudo se não calhasse a mesma obrigação à Constança.
Vai daí, e antes de se agarrar aos seus trabalhos, passa os exercícios da irmã.
Isto seria muito fofinho, se a Carolina não levasse a tarefa ao ponto de lhe imprimir fichas, obrigá-la a escrever, repreendê-la e até aplicar castigos.
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