12.12.14

A minha Carolina que se mira no espelho, come tangerinas e Nestum mel...


São os olhos que lhe crescem. Em perspicácia. E malandrice.
Crescem-lhe pernas e braços. Notam-se grandes na roupa que encurta.
Aumenta o volume da fala. Grito adolescente que aborrece.
Na medida que se mede o tamanho vai-se a inocência. Do corpo que tudo escuta. Tudo vê. E sente.

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