5.2.15

Não quero ver o homem (pelo menos até ao dia dos namorados)

Faltavam três minutos para as 9 e eu a entrar no elevador. "Talvez consiga chegar à escola dois minutos depois das 9, não está mal não senhora...", penso quando percebo que me falta o comando da garagem. Respirei. Subi novamente. Em casa, procurei o comando. Não o vi em lado nenhum. "Se não está aqui é porque o homem deixou a garagem aberta".
- Meninas vamos descer.
Abro de rompante a porta e garagem fechada.
Se suasse naquele momento começaria a pingar.
Talvez não tivesse procurado bem.
- Meninas vamos subir e voltar a procurar o comando.
Subimos. E procuramos. Até que:
- Carolina quem pôs ontem o carro na garagem?
- Foi o papá.
Apareceu imediatamente um balão sobre a minha cabeça em que eu o chicoteava até à morte.
- Filho da mãe... Meninas vamos descer.
E descemos. E andamos 30 minutos até à escola da Carolina que obviamente chegou (muito) atrasada.
A Constança não foi para o colégio e terá agora de me acompanhar numa reunião importante.
Durante a tarde vamos procurar uma arma silenciosa que me permita cometer o crime perfeito.

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