3.9.12

Chega de fininho o Setembro



Comecei a deprimir mal subi da garagem até à cozinha.
Em cima da mesa um amontoado de correspondência: talões do Continente, academia de bailado, cartas do banco, do colégio...E, assim, enquanto rasgava os envelopes e os atirava para o lixo, caiu-me a ficha. Os dias voltaram ao que eram. Por muito que o termómetro suba para lá dos 30, o sol no corpo não sabe ao mesmo. Não doura a pele.
Nunca pensei dizer isto, mas a areia fina deixei de incomodar. Não cola no bronzeador e as meninas deixaram de se queixar dos grãos que o vento lhes levava aos olhos.
Os dias voltaram ao que eram.
Esta manhã ela já não me chamou. Não trepou cama acima e disse bom dia. Foi o telemóvel que despertou. Às 8h.
Fui eu quem as chamou e voltou a vestir no conflito habitual contra o relógio porque hoje já houve horas para respeitar. E muita coisa para resolver com duas crianças que insisto em manter comigo numa tentativa desesperada de manter os dias de férias.

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