Soube, sempre, que teria uma Carolina. Soube-o antes de saber o que queria da vida.
Não fazia ideia que
teria uma Constança… Ainda balancei, por segundos, numa Joana, mas
como recado do divino que duvido, optei por Constança.
Quando olho para
ela, percebo que o nome forte e carregado, lhe assenta como uma luva.
Constança não é para qualquer uma. E se eu pudesse fazer de ti
encomenda, jamais chegaria aos teus pés.
Tu és uma música
da Mafalda Veiga que nunca ouviste. Embalas e levas-nos a fechar os
olhos e suspirar. Uma espécie de objecto de culto. Exagero, bem sei.
Mas assim é. Na tua elegância e altivez de quem nem sequer é assim
tão alto.
Parabéns minha rica
filha.
Acredita em mim
quando digo que as mães não morrem, que os cães não mordem e que
não me atrasarei.
Acredita no Pavel
quando diz que não te deixa afogar.
Duvida da mana, a
maioria das vezes só precisa de um bobo da corte.
Contém-te nos
apertos à criatura. Não pegues nela sem supervisão.
E continua a
escrever assim, sem filtro.
Estou inchada e não é só da cara. É de orgulho.
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