7.6.17

O sexo.


Estão a ver o tão afamado instinto maternal? Esqueçam. Não se armem em ecógrafos e parem de ler fóruns brasileiros de maternidade.
Euzinha, podia jurar por todas as alminhas que estava à espera de um rapaz. É que estava absolutamente convencida disso. Porquê? Porque sou mãe. E as mães sentem. Porque enjoei menos. Tive azia mais cedo. Menos fome do que nas gravidezes anteriores. Estava a engordar menos, também. Mas, havia lá alguma dúvida que ia experienciar a maternidade no masculino?!Até já estava a projectar toda uma divisão ao estilo Marvel, cheia de action figures.
Mais ridículo ainda, completamente cega pela minha presunção adivinhatória despachei roupa de menina, "podes colocar aí na caixa das oferendas, já não vamos precisar disso".
Ainda antes das 12 semanas, o meu ginecologista avançou, sem certezas, que deveria ser outra menina.
Na primeira ecografia, foi possível colocarem o sexo da criança em percentagem, "diria que é uma menina...80%... mas já me enganei".
O homem que até aqui jurava por todas as matrioskas que era uma menina, passou a acreditar na regra que confirma a excepção. A cria passou a ser menino. Até que para gáudio das três gajas que já temos em casa, o ginecologista imprimiu a sua vagina para que se dissipassem as dúvidas.
A modos que a quem dei roupa das minhas criaturas é favor devolver. A gerência agradece.

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