5.7.11

Tudo está bem quando acaba bem



Não tenho dúvidas que o homem é mais conhecido lá fora do que aqui, em Guimarães, onde nasceu. Porque daqui saiu há mais de quatro décadas. Pelo mundo, deixou obra. De culturas. E hoje regressou a Guimarães para um aperto de mão com o presidente da Câmara. Entenderam-se finalmente. E na  Plataforma das Artes, que vai nascer nesta cidade que pariu o país, teremos o espólio do mestre José de Guimarães.
Na cerimónia, numa sala que se fez pequena, e onde se levantaram jornalistas para se sentarem vereadores, ele, o artista, vestiu negro e eu (será que fui a única?)notei-o à parte. Como se esta já não fosse a sua cidade. E já não merecesse a sua obra. Pior, como se (nós), os provincianos não soubéssemos o que é cultura e dar-nos um evento como a CEC para organizar é o mesmo que dar nozes a quem não tem dentes.

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