28.6.12

Por cá

Continuamos a comer amendoins e a lamber o sal que se pega na ponta dos dedos. A Pipa mudou a cama. Tem sofrido com o calor. Deita-se no chão ameno da cozinha. As manas dormem. Vou olhando a Penha. E as nuvens no breu da noite. Tenho a janela aberta. Não me incomoda o calor, nem o frio. Mas gosto dos ruídos da noite. Do alarme da vizinha que acciona sempre às 23. E dos gémeos e das irmãs da casa da frente. Do pastor alemão que vem usar a casa de banho e não resiste aos ramos das arvores. E do vizinho mais simpático que de entulho fez jardim e vem rega-lo todas as noites.

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