25.7.12

Aberta a época festeira


De manhã, enquanto (ainda) passámos, a caminho do colégio, a Constança murmura que os carrosséis dormem.
E parecem dormir, naquele vazio da manhã. Sem luz. Sem música. Só com o homem de pano na mão que vai dando uma limpadela ao Smart da Barbie.
À noite, cheira a algodão doce, a pipocas, a sorvetes, às farturas e às bifanas do Zé das Caldas.
As crianças - ou pelo menos as minhas - falam sem parar enquanto pulam e perguntam se esgotaram o orçamento que vêm amealhando no porco mealheiro.
 - Quero andar na Branca de Neve, nas pistas infantis, no grilo também e na chávena - pede entusiasmada a Carolina.
A Constança é mais contida. Ainda olha com desconfiança aquele ambiente "festeiro", de carros, motas e cavalos que andam em círculo, uma e outra vez. Com Shrek's e Michey's pendurados em camiões.

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