15.7.12

Calçada revigorante



Tenho trocado as manhãs no shopping pelo centro da cidade. Pelo menos, quando o tempo permite e nos permite passear sem casaco. E sem frio.
O centro histórico respira. Está vivo. E a calçada revigora.
Há instalações que se entranham ou estranham. Mas, há gente. Sobretudo gente. E esta manhã, enquanto passávamos comentava que uma das mais valias do centro histórico de Guimarães é a sua transversalidade.
É palco de cinema e espectáculos. É altar de religião. São ruelas de amor. Nas esplanadas, de dia, são crianças sentadas que bebem o leite de palhinha. São pais, tios e avós...
À noite, são miúdas de calção e cabelos longos, de copo na mão. São gerações que bebem no mesmo bar desde o tempo do liceu. Todos já se viram, já se cruzaram algures.
É a mesma sensação que se tem quando de manhã, sem a música e a meia luz dos bares...sem a cerveja do copo e o vermelho dos lábios, se passa naquela calçada.

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