5.9.12

As necessidades fisiológicas das minhas filhas


Fizemos muitos quilómetros nas férias, o que nem sempre é fácil com duas crianças, a não ser que adormeçam.
Levamos o pote connosco. Pela viagem, mas também pela esquisitisse de pequena Constança que teima em não usar sanitas estranhas, um hábito que entendo e acredito ter herdado de mim, totalmente o oposto da irmã que manifesta uma curiosidade doentia em conhecer casas de banho... Por falar nisto de xixis, lembrei-me de uma gaja com quem esbarrei à saída de um shopping em Braga.
Tínhamos os carros estacionados lado a lado. Eu cheguei primeiro. Era já noite. Preparava-me para sentar a Constança na cadeira quando, muito aflita, desata a pedir para fazer xixi.
A casa de banho estava à distância de um parque de estacionamento, metros de tapete rolante, num espaço comercial que se preparava para encerrar.
O que acham que fiz? Baixei-lhe as cuecas e disse-lhe que fizesse xixi ali mesmo, encostadinha à parede no estacionamento...
Quando a senhora chegou, com duas crianças loiras e pré adolescentes, deitou-me uns olhos como se tivesse visto uma cena de sexo oral, ali por trás do meu carro que estava estacionado ao lado do dela.
O xixi da Constança estava a muitos metros do seu carro e a senhora sou- tão- limpinha- que- nunca- fiz- xixi-no- monte- ou- no- mar, insistia em olhar para os seus pés como se a urina da criança tivesse virado tsunami e saísse, parque fora, a devorar tudo o que lhe aparecesse à frente.
Fitei-a com os olhos, à espera que me repreendesse. Não o fez. Manteve aquele ar de nojo.
Apeteceu-me abaná-la e perguntar-lhe se aqueles pré adolescentes aparvalhados no banco de trás não tinham sido bebés e se nunca os aninhou num passeio para que eles não lhe mijassem o carro ou o vestido de domingo. E já agora, contava-lhe de uma vez que a Carolina fez cocó nas cuecas, curiosamente também no shopping. Limpei-a com as toalhitas, que assumem a importância do telefone na mala de uma mãe, e abandonei as cuecas num canto discreto do estacionamento.
Por isso, mentes brilhantes, inventem aí um pote de fácil transporte, tamanho reduzido que caiba na bolsa. Tipo um ursinho que se transforma em sanita depois de lhe puxar as orelhas. Se o tivermos sempre à mão não ferimos a susceptibilidade destas gajas com o xixi das nossas crianças.


2 comentários:

  1. Seja bem-vinda ao mundo da escrita e da partilha de experiências!!!:-D

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  2. Olá,
    Eu não experimentei mas ponderei comprar...
    Há ainda uns tampos de sanita que se dobram e transportam facilmente na carteira.

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