26.11.12

Enquanto puder, vou fantasiar



Já aqui disse que a Carolina continua a acreditar no Pai Natal. O que para mim é um gozo, mas também intrigante.
Aquela miúda que por acaso é minha é a curiosidade em pessoa. Pergunta tudo. Ainda andava no colégio quando me questionava se já tinha pago a luz e se não me assustava ter de pagar a casa todos os meses e durante tanto tempo.
Este Sábado foi tirar a foto da praxe com o Pai Natal e a primeira coisa que disse foi "aquela não é a voz do Pai Natal...que vozinha parva aquele tinha...o que queres este Natal? Ai se te portaste bem, vou-te trazer...Quem era aquele mãe? Um funcionário do shopping?".
Bom... Não... Um funcionário da Lapónia... Aquele normalmente alimenta as renas, mas como o Pai Natal anda tão atarefado, mandou-o a ele tirar fotos com as crianças no shopping.
Na escola o grau de dificuldade também aumentou. Mas, ela mantém-se firme neste propósito de viver em fantasia enquanto puder. Eu acho-o uma espertalhona, porque foi por acreditar na Fada dos Dentes que recebeu um presente de todas as vezes que os seus ratinhos caíram. E é também por acreditar num senhor que dá a volta ao mundo numa noite que dá largas à imaginação e pede tudo o que quer porque para o Pai Natal os presentes não têm preço.
A Constança ainda não se deixou conquistar. Deus me livre aproximar-se e nem o carrossel a convence. Acena-lhe de longe, tipo, "não te esqueças de me trazer qualquer coisinha, não me chego aí porque estou constipada e não te convém adoecer numa época que tens tanto trabalho".
Na sexta já comprei o presente da Carolina. Aproveitei o desconto de 50% em cartão no Continente e lá vim para casa com o 504º Nenuco.
Ainda estamos indecisos com o presente da Constança porque quando lhe perguntamos o que quer repete os pedidos da irmã. Mas até 24 de Dezembro, nem a cadela vai ser esquecida.

Sem comentários:

Enviar um comentário