5.11.12

O lado profissional da coisa



Tenho recebido muitos emails a questionarem-me acerca da minha nova actividade profissional - se é que assim se pode chamar. Na verdade, pode. Também pode. Porque se assume como um novo desafio em tudo diferente (mas igualmente semelhante) ao trabalho que tinha na última publicação. Sem deixar de notar (até porque se não o fizesse não seria justa) as condições incomparáveis de que agora disponho. A começar pelo salário. A acabar na massa humana.
Não quero revelar muito mais, para já. Mas, posso sempre dizer que mudei de cidade, o que também era um dos meus objectivos. E sinto que finalmente se abriu uma porta do tamanho da minha ambição (sem qualquer falsa modéstia).
Ainda assim, quero também ressalvar o prazer que tinha (e continuo a ter) quando faço jornalismo. Puro. E tantas vezes duro. Do mundo real e que pude levar ao leitor ao longo de tantos anos.
Acalmem-se almas inquietas que vou continuar a fazê-lo, por isso, em boa hora, me tornei freelancer. A malta de Guimarães sabe em que grupo pode ler os meus trabalhos, como tal, continuem a enviar-me histórias e temas que julguem pertinentes para reportagem.
Hoje, não estou no terreno. Mas, tenho trabalho em mãos. E é o que farei de seguida. Semi-deitada com as pernas aquecidas pelo sol. Teimo em não usar o escritório, mas prevê-se que o ritmo acelere nos próximos dias e já não poderei olhar de esguelha a televisão.

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