22.11.12
Se é para mentir
Não gosto de gente cobarde. Faz-me comichão aquele tipo de gajo loiro, olho claro que cresceu a limpar a loiça do jantar e que desde os quatro anos não sai de casa sem fazer a cama.
Inquieta-me essa espécie, cabisbaixa que caminha como se o mundo lhe pesasse nas costas.
Enjoa-me esse exemplar que te cumprimenta com dois beijos na face, que tece comentários simpáticos dos teus filhos e que estende a mão ao teu marido.
São os profissionais da mentira cobarde. Daquela que suja as calças. Que envergonha. Que prende os olhos ao chão (como se o mundo te pesasse nas costas).
Tal e qual como tu és.
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