19.3.13

No seu terceiro aniversário








Acordou, como quase sempre, entre os dois. Invariavelmente virada para o meu lado, com uma mão por baixo do rosto e outra na minha franja.
Murmurei-lhe, ao ouvido, os parabéns. Imediatamente mandou-me calar.
Insisti. Silenciou-me pela segunda vez.
A irmã entrou no quarto e fez-se ouvir como uma orquestra. A Constança havia de nos mandar calar a terceira vez.
Só depois das 9.30, a caminho do colégio, é que permitiu a manifestação musical do seu dia de anos.
Para hoje temos apenas um bolinho com graça feito aqui pela mestre doceira porque a festança é só no Sábado.

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