4.6.13

A preparar-me para deitar 30 euros ao lixo

Não é promessa. Nem excesso de grana. É só mais uma contingência do bom funcionamento dos nossos organismos públicos.
Pois que há coisa de três semanas fui com a Carolina ao registo civil para pedir o cartão de cidadão, até porque viajamos amanhã, sem sucesso. Porquê? Porque, segundo a senhora que me atendeu, o meu código postal não existe. Oh pá, azar do caraças, as contas de água, luz, telefone chegam todas cá a casa, independentemente de ter um código postal fantasma.
Então e agora?
Há que enviar um email para a capital a fim de esclarecer a situação. Assim me explicou a funcionária ao que lhe expliquei que viajava em pouco tempo.
Tranquilizou-me com o bilhete de identidade provisório que fica pronto na hora e tem a validade de um mês. Menos mal. Mas, lá me explicou que só pode ser emitido na véspera da viagem.
Ora cá estamos no registo civil de Braga onde me explicaram que além da prova da saída do país ainda tenho de pagar 30 euros por um pedido urgente de cartão de cidadão. Mas nem que o cartão viesse à velocidade da luz chegava a tempo. Por isso, peço um cartão de cidadão normalzinho, serve? Pois que não serve, não senhor. Ainda que todos saibamos que quando ele chegar já estaremos todos de regresso a casa, tenho de pagar por um serviço que não beneficiarei. É assim como comprar uma varinha mágica avariada ou um carro sem motor.
Senhor primeiro ministro acabo de contribuir com 30 euros (dados) para o pagamento do défice.

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