3.6.13

O equilíbrio do desiquilíbrio








Gosto de comédias românticas, mas mais do que isso, gosto de casais que vivem em extremidades opostas. Um pé no ódio. O outro no amor. Um dia amam-se. No outro odeiam-se. Porque é nesse desiquilíbrio amoroso que somos mais inteiros. Só assim beijamos com a mesma intensidade que tantas vezes batemos com a porta.
Não será equilibrado. Nem pacifico. Mas, eu só sei viver assim. E faz-me confusão quem se mantém sempre à tona da água. Quem não mergulha. Ou perde o pé.
Aborrece-me sobremaneira quem vive o presente com medo de não ter futuro.
Não gosto disso. Nem das pessoas que não mantêm distâncias de segurança quando estão em filas. Irrita-me que se encostem a mim enquanto levanto dinheiro ou espero pela minha vez para pagar o pão.

1 comentário:

  1. Revejo-me! Irritam-me aquelas pessoas que se rebaixam e aceitam tudo o que o namorado/marido/namorada/esposa dizem e querem só para não chocar... Uff.

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