4.12.13

Depois de uma queda (pública) este dia vai acabar em grande!






Deixei de respeitar o despertador do telemóvel. Acordo e desligo. Deixo-me estar, como se o tempo me sobrasse quando já sei que não me chega.
Não há manhã que a mais velha não refile por causa da roupa. Quer calças. Nada de adereços no cabelo.
E esta manhã, a mais nova embirrou com a escola. E seguiu-me em cada passo que dava. E fez-me prometer que não iria, que a deixaria ficar em casa comigo e se portaria muito bem. A mais velha insistia, "responde-lhe...vai ficar em casa?". Eu disfarçava. Para a frente e para trás, entre o hidratante e umas pinceladas de base.
A cama molhada porque os acidentes com dona Constança continuam a acontecer, principalmente se beber meio litro de leite durante a noite.
Chegamos à escola 15 minutos depois da hora. Sim estou envergonhada.
A Constança acabou por ficar no colégio pacificamente embora me olhasse com aqueles olhos que atiravam cruelmente um "traidora, tu prometeste".
Entre um suspiro de alívio estou sentada, tranquila, na mesa do pequeno almoço, com a Caras e o JN, meia torrada de pão de noz e meia de leite. Quando olho para o lado, uma das ex namoradas do meu marido. Pintou o cabelo de loiro, mas falta-lhe o banho para tirar o tom amarelado.
Estive 30 minutos com a perna cruzada, bota over the knee, quando me levanto, falham-me as pernas (adormeceram coitadas) e espalho-me no chão.
Boa quarta feira.

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