18.6.14

Mulher ao volante...

Sou daquelas condutoras que têm a mania que são boas. É mais que mania. Conduzo bem e pronto.
Comecei a andar de mota com 14 anos, dois meses depois de ter feito 18 tinha carta e carro e nunca mais parei de conduzir. Já conduzi carros pequenos e grandes, manuais e automáticos.
Sou segura. Assumo sempre uma condução defensiva. Detesto aceleras na estrada que comprometem, principalmente, a vida dos outros. Ver acidentes rodoviários é das poucas coisas que me faz tremer. Porque significa muitas vezes entre viver e morrer. É uma linha muito ténue.
Há pouco a pôr o carro na garagem, levei-o à frente, para estacioná-lo de traseira. Uma mão no volante, olhos nos retrovisores, ia-me gabando da habilidade:
- olhem para isto, à primeira, é incrível como sou boa a estacionar.
- mãe acabaste de bater com o carro!
- achas, claro que não. Faço isto de olhos fechados.
- bateste mãe!
E não é que arranhei mesmo a traseira esquerda do carro?! O que não anula a perícia da minha condução.

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