17.7.14

Da comoção de ser português


Não há, de facto, nenhum lugar como a nossa casa/ terra. Para nós que somos e estamos cá e para os que são, mas não estão. É -lhes emprestada uma casa, são-lhes dados rascunhos culturais. E vivem. Vivem bem. Fazem bem, como qualquer português. Mas são fiéis à terra, às raízes. Falam convictamente o português. Ensinam-no aos filhos - impõem-no, às vezes. Comovem-se. E comovem.Quando falam do orgulho de ser português. Do sonho de regressar. Da persistência de voltar ano após ano, com os braços que se arrepiam à medida que os quilómetros diminuem e o cheiro à terra se entranha no ar.

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