18.11.14

Acordar algures, em que elas - e um blush no rosto - me bastem.


Há pessoas que me miram directo ao coração. Todos os dias, várias vezes ao dia. Tomara eu deixá-las para trás, mas não posso. É um peso que carrego. Carregarei... até quando, não sei. Carregarei por muitos anos. Assim espero. A verdade é que acontece gostarmos (muito) de quem nem sempre nos é bom. Ou grato. Ou nos ama como devia. Mas, há pessoas que não podemos deixar para trás.
Outras há, cuja ruptura depende apenas da nossa coragem. Às vezes, do nosso egoísmo.
Tenho momentos de desprendimento insano que não sai da mesa da cozinha ou da cama das crianças. E se...? E se...?
Tenho momentos em que me quero fazer estranha. Agarrar na bagagem (na que não pesa) e cortar amarras. Acordar algures em que elas - e um blush no rosto -  me bastem.

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