5.3.15

Frágil... sinto-me frágil.


Apesar da reprimenda, deixei a secretária e voltei ao sofá. Nas pernas estendi a manta de lã, feita há 60 anos pela minha avó. Em cima, pousei o computador.
Do lado direito, o chá e os phones. Do esquerdo, o telefone, o telemóvel, o caderno e folhas soltas.
Tenho muito para escrever.
O regresso à actividade física arrumou com a minha integridade. Não consigo prender o cabelo ou coçar o ombro.
A dor nas pernas, aos poucos, começa a melhorar.
Dói-me a cabeça. Temo faltar-me proteína para o ritmo que tenho mantido. Esta manhã, já tive uma ligeira quebra de tensão.
Estava capaz de deitar-me e dormir até à noite.

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