5.5.15

A minha terça feira.



Passei a manhã no local errado. Conscientemente. E será a consciência o elemento mais válido que nos orienta a acção.
Acordei com a sensação que dormi bem, embora não tenha sido uma noite assim tão perfeita. Adormeci com o Zé Alfredo a acordar fechado na urna. E ontem, durante o dia, constou-se que o elevador avariou. Deus me livre e guarde de apertos claustrofóbicos que vão de elevadores a umas calças cujo fecho avariou. Matam-me se me tiram a liberdade. E sim, isto é tão extenso quanto parece.
O dia de ontem correu bem. Seria perfeito se tivesse resistido à última fatia de bolo de chocolate que sobrou de Domingo.
Durante a tarde, até entrei numa peça de teatro. Fiz de louva a deus na escola da Carolina. Não era a personagem principal, mas era a vilã. Papel que me assenta muito melhor.
Acordei cedo. Perdi um pouco de tempo com os olhos porque voltei a arrancar as pestanas. Estiquei o cabelo.
A Constança acordou com um grito (tudo normal, portanto) e a queixar-se do nariz tapado. Não embirrou com as meias.
A Carolina foi para a escola a saber distinguir os tipos de pesca e as espécies florestais. A esta hora, já fez a ficha de estudo do meio. Estudo do meio é a matemática da minha filha. Resolve problemas mais rápido do que eu, mas se lhe perguntas o ciclo da água, dá-lhe uma vontade repentina de urinar.
Não nos atrasamos.
Até agora, o pior mesmo, foi terem ligado da agência de viagens a informar que as férias, cuja reserva estava feita, foram inviabilizadas. Nada que em conselho familiar não se resolva.
E que ganhe o Real.

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