13.5.15

Terrores nocturnos?! Já chegou da primeira...


Tenho a mania de gabar as minhas filhas enquanto recém nascidas. Principalmente, das boas noites que me deram.
Com um mês, a Carolina passou a dormir sete horas seguidas. Antes disso, acordava de duas em duas, ou três em três horas, para comer.
A Constança imitou-lhe a proeza.
Não me lembro de passar uma única noite a embalá-las ou sem dormir.
É claro que acordar de duas em duas horas não é pera doce, mas isso comparado a outras experiências after hours, faz de mim uma abençoada.
Tenho amigas com filhos da idade da Constança que não arriscaram no segundo porque têm presente o inferno que foram os primeiros seis meses do bebé. Conheço relatos de criaturas que berravam dia e noite.
No meu caso, as piores experiências nocturnas que vivi foram os pesadelos da Carolina. Aí, pelos 5 anos, teve imensos pesadelos, com maior incidência após dias de grande entusiasmo. Chorava ininterruptamente e era capaz de ficar horas naquela perturbação. Não adiantava tentar acordá-la. Nem falar-lhe. Ou aconchegá-la.
Temi pelo meu sono quando tirei a chupeta à Constança. Mas, a sacaninha surpreendeu-me. Adormeceu tranquilamente sem esboçar a mais pequena tentativa de recuperar a xuxa.
A noite de ontem foi infernal. Adormeceu rápido e cedo, como de costume, mas menos de duas horas depois começou naquela agitação, sem que eu percebesse muito bem se estava acordada ou a dormir. Revisitei os pesadelos da Carolina.
Fiz-lhe tudo. Dei-lhe banho. Dei-lhe leite. Dei-lhe colo. Tirei-a da cama. Trouxe-o para o sofá. Levei-a para a cama. Deitei-a em cima de mim. Cobri-a. Descobri-a. Massagei-lhe as costas. Afaguei-lhe o cabelo. Falei-lhe a bem. E aos berros... até que adormeceu.
Deu-me cabo da noite. E do dia. Porque hoje não houve condições de ir para o colégio.
Para mim, o resultado foi menos um dia de trabalho. Para ela, foi um terço da lupinha.

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