27.8.15

Zona de conforto.








Eu sou uma espécie de cokpit de avião. Com botões aos milhares, luzes, alertas sonoros. Onde tudo pisca. Como eu queria ter um único botão. On/off. Bastava. E descomplicava.
A mente feminina, estupidamente complexa, tende a racionalizar.
Somos um teclado cheio de caracteres quase sempre imperceptíveis.
Esta semana saí da zona de conforto. Fiz as malas de véspera. Não planeei kits. Na verdade, não fiz plano algum. Só pegar nas meninas, sair (da zona de conforto) e ficar bem. O meu compromisso era ficar bem.
600 quilometros depois percebi que, vezes há, que posso prescindir dos botões, das luzinhas e dos alertas. É tão mais simples. Uma bola de berlim de manhã, outra de tarde, sol, sangria bem açucarada e umas corridas. Dás por ti feita máquina. On/off, já está.

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