10.6.12
Casamentos de Santo António
Ontem vi futebol. Com os mesmos olhos - e coração - que vi o Portugal / Inglaterra no Euro 2004.
Cheguei à mesma conclusão que o Paulo Bento, "jogar como nunca, perder como sempre" e também que farto-me de dizer os piores palavrões durante uma partida. O meu calão e o nome dos alemães resultaram num discurso pouco fluente de compreensão, às vezes, duvidosa.
A Selecção perdeu. E lamentavelmente haverá por aí portugueses a bater palminhas. Mas, como a capa da Bola de hoje, "temos o direito de acreditar". E já que falo em publicações, permitam-me o regozijo de todos os títulos nacionais desportivos aplaudirem o desempenho de Portugal. Os generalistas, de uma maneira geral, também foram meigos.
Ontem esteve um dia horroroso. Parecia Novembro. Com chuva e frio em pleno Junho, mês de casamentos. Deus me livre de ter casado num dia assim. Era sinal que tinha contas a ajustar com o S. Pedro.
Noivas de Santo António toca a unirem-se em corrente para pedir a intercessão divina. Porque se tiverem um dia como o de ontem é mau presságio. Diria a nossa tia Maya que prevê-se um casamento cinzento, com pouco e fraco sexo, relatos de futebol porque ter Sport TV é muito caro e Internet analógica. Muito bife com batata frita e Sumol.
Anyway, para todas as noivas e noivos de Santo António e do mês de Junho, em particular, deixo os meus votos de solidariedade. E a minha compaixão também.
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