12.11.12

Um 31




O amor da minha vida faz anos. 31. E eu que não sou deste tipo de declarações (muito menos públicas) devo-lhe esta. Porque assumiu este lugar na minha vida já lá vão muitos e curtos anos, que passaram a correr, entre despedidas e reencontros. Porque se fixou. Soube permanecer, tantas vezes contra a minha vontade. Persistiu, por um projecto que só fazia sentido a dois.
Porque é meu amigo (o melhor de todos), que me conhece e desculpa e se mantém firme, comigo e com elas.
Porque com uma mão na minha deixa a outra livre, com a pujança que precisa para segurar a nau que às vezes balança. Mesmo que finja desinteresse e até leviandade. E que me ama, na mesma proporção,  de saltos ou de chinelos ou de meia branca descalça pela casa aquecida a 26 graus (eu sei que desligas o ar condicionado à minha mais pequena distracção).
Porque é metade de mim. A minha metade mais perfeita.
Gosto de ti.

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