E digo-te já para que não precises de interpretações. De segundas - e terceiras - leituras. De pensamentos teimosos, tipo tumores malignos de elevada agressividade que regridem com químicos mas dissiminam à velocidade da luz.
Este post é para ti que te apaixonaste por mim e que por mim te queres desapaixonar.
Devo dizer-te que não é tarde. Nunca é. Mesmo 15 anos depois. Fossem eles o dobro.
Escrevo -te mesmo que digas que não voltas cá. Porque ambos sabemos que voltas. Vais ler e perceber que és tu o meu destinatário.
Dizer-te ainda que quem me enxugava as lágrimas está enterrado há 10 anos. E quem me poupava das lágrimas foi-se numa semana há quatro. Já lá estão os dois. Por isso desisti de chorar.
Cuidado com o que desejamos porque às vezes pode tornar-se real.
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