20.2.14

As janelas da minha vida

Fiz a minha via sacra nos últimos dias. Carreguei uma cruz sem quedas nem carpideiras que não me magoou o corpo. Acorrentou-me a alma... Mas sempre soube que a liberdade era já ali e ao contrário de Cristo o meu desfecho não seria a crucificação. Outros dividiram o meu peso. Sem sorrir porque as cruzes pesam, no corpo e na alma. E podem afastar. Porque os atalhos não são sempre os mesmos.
Cumpri todas as estações. Ressuscitei sem ter de morrer. Recomecei.
E hoje ao final da manhã, percebi que a minha vida não é uma porta entreaberta, são janelas dispostas feitas oportunidade. É só ir espreitando.

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