30.11.14

A noite mais longa do ano em Guimarães.


O Pinheiro (para mim) é amor. Foi no compasso do seu toque, há muitos anos atrás (uns 18) que iniciei o projecto do meu casamento (e da minha família). Na altura, não sabia. Tudo o que me importava era tocar com energia o bombo, poupando os dedos se possível. Nunca era. Mas, no dia seguinte, era com vaidade que mostrava as feridas da mão como símbolo da minha noite que - como dita a tradição - se cumpriu longa e em exaltação. No Pinheiro exaltamos a história dos alunos do Liceu de Guimarães. Hoje, a história de todos os estudantes do concelho.
Não fosse o Pinheiro não tinha começado a namorar. Esta noite louca e quente - ainda que fria como se deseja - aproxima. É uma cidade que desfila alinhada atrás de um pinheiro imenso (este ano tinha 26 metros) símbolo de virilidade.
Tantos Pinheiros se seguiram. Mas, lembro com especial amor, 2004. Eu e a Carolina com 12 semanas de gestação. A barriga amparada no cinto da caixa.

Não tenho a presunção que entendam. Tenho por impossível o pedido de por palavras entenderem o Pinheiro e as Nicolinas.
A modos que deixo-vos com a graça de São Nicolau e com Mr. Tim Booth. Façam favor de se arrepiar.

1 comentário:

  1. Para mim já foi um dia que vivi intensamente, nos primeiros anos da minha adolescência foi a maluqueira que vibrava dentro de mim.. Nestes últimos anos passei a fazer parte daqueles que assistem e relembram os anos que já lá vão.. Mas houve um ano que foi vivido com muita paixão que fez fervilhar dentro de mim uma sensação jamais esquecida!!

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