23.2.15

Vida Nova


Quando olho para trás e recordo a criança que jogava à bola à porta de casa, com o poste da luz e o muro a fazer de baliza, ou a miúda a quem a malvada da mãe escondia o elástico porque, se dependesse de mim, saltava dia e noite. Ou anos mais tarde, lembro a adolescente que jogava futebol no campeonato nacional e voleibol na praia.  Hoje, apraz-me perguntar onde raio está essa rapariga enérgica que não encontro há quase 20 anos?
Em 2014, tentei levar o ténis a sério, mas o Inverno e a chuva tramaram-me os planos. Eu sei que posso jogar em terreno coberto, mas o ténis sabe melhor ao ar livre. Vai daí, encostei a modalidade que mais gozo de me dá. Pretendo desencostá-la assim que a Primavera chegue.
Não basta a minha disciplina alimentar e fazer olhos cegos ao Big Tasty que a cada 5 minutos me aparece à frente. Decidi que tinha de mexer o rabo. Não sou de espontaneidades matinais. Nunca me deu para a loucura de saltar da cama às 7 e desatar a correr. Sozinha não seria capaz. Então, inscrevi-me hoje no ginásio.  Já está. Já paguei. Não chove lá dentro. Não preciso de acordar cedo. Vou quando me apetece. Fidelizei-me o que significa que irei sempre. Contratei também os serviços de uma PT (não quero cá homens a ver-me as fragilidades).  E até ao Verão voltaremos a falar.

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