31.3.15

Estas gajas não me largam!

Estou desde as 10 da manhã a escrever. Tenho a edição para fechar.
Primeiro, sentei-me na sala. Coloquei os phones para evitar as gargalhadas, os gritos histéricos e as canções da Violetta. Despachei uma reportagem. Dei-lhes o almoço. Almocei de seguida.
Fugi para a cozinha onde a vista do imponente castelo de Guimarães e do Paço dos Duques de Bragança me inspiram.
Montei o escritória na mesa. Preparei um chá e acendi um cigarro.
Quando olho para a frente, a mais nova também já tinha montado escritório. Ipad na mão; canetas, folhas e marcadores, sobre a mesa.
Pedi-lhe que fosse para a sala. Tinha uma entrevista por telefone para fazer. Não acedeu. Baixou o volume do ipad. Mas, assim que me atendem o telefone começa a cantar/gritar Let it go...let it goooooooooooo. Disparei balas de kalashnikov através dos olhos. Em vão. A seguir simulou que se engasgava com uma maçã.
Desisti.
Entretanto, a mais velha já se lhe juntou.

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