Não vou discutir a utilidade ou pertinência do exame. Existem e pronto. Cabe-nos a nós, educadores (pais e professores) prepará-los. Cabe-lhes a eles (filhos) serem bem sucedidos.
Não duvido do sucesso da minha filha. Reconheço-lhe capacidades suficientes para se sair muito bem.
Não estou aqui para falsear a modéstia. Sei no que a minha filha é boa, menos boa e má.
Os amigos foram-me perguntando se ela estava nervosa. Não estava. Preparou-se convenientemente, mas nem o fez no final de semana. Preparou-se nas aulas, nos últimos ensaios para a prova. Ontem, apenas reviu o grau dos adjectivos.
Saiu de casa de calção rosa e blusa branca. Cabelo solto, elástico no punho. Saímos a tempo e horas. Dei-lhe um beijo na boca e um hi5.
Tenho a certeza que tremeu um bocadinho. Talvez até tenha bebido um copo de água com açúcar (quem sai aos seus...) antes de a separarem dos seus colegas na altura da chamada, ou quando teve de assinar a declaração, "eu Carolina Lopes não tenho comigo nenhum telemóvel ou apple watch).
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