20.6.11

O debate, a festa e as cavacas



Enfim calor. Esta noite voltei a dormir sem meias. Ah pois, porque todos temos o nosso calcanhar de Aquiles e se julgavam cá que eram só camisinhas de noite todas sexy's desenganem-se. Padeço de uma síndrome qualquer que me dá para ter frio a dormir, como tal previno e prefiro ter que despir a meio da noite do que vestir.
Que bom que é começar a semana logo a meio. Hoje é quarta feira! E a edição está a andar a bom ritmo. Para fazer a concorrência ir a correr à farmácia comprar uma caixinha de conpensan até posso dizer que estamos - praticamente - fechados. Somos gajos competentes.
Na sexta estive num debate com a Campos Ferreira que usava um blazer muito giro, mas umas calças que lhe expunham a barriga. Assim de lado, estava muito bem, mas quando se virava, pronto, ia-se a elegância. Lá está, não se pode ter tudo, tipo autoridade, cultura, oportunismo e ainda ser jornalista e depois ter ventre liso...Era pedir muito... O debate durou quatro horas!!!! Isso quatro - quase meio dia de trabalho! O que gostei mais? Essa é fácil. Sem nenhuma dúvida do Adriano Moreira. 89 anos, lucidez invejável; discurso que se bebe como quem ingere uma coca - cola com gelo e limão num dia de 35 graus à sombra. Isto da sabedoria dos velhos é coisa que me sensibiliza. Esperava da Cristina assim um trapinho mais engraçado, mas cá para mim ela pensou se for discreta, mesmo no meio do palco são capazes de se esquecer que estou aqui, apesar do telemóvel, estrategicamente colocado entre as pernas cruzadas dar um jeitaço. O maridão (jornalista também...qualquer gajo iluminado é jornalista) está aí e safa-me com uma SMS esclarecedora.
O Sábado, diria que foi perfeito com a festa de finalista da minha beija flor, mas essa parte merece um post só para ela.
No Domingo, fui uma fraca. Pecadora. Mereço a forca. Disse que daria mais uma de peregrina e ia a pé à senhora da Lapinha, mas não fui. Sucumbi à minha cama. Desliguei o despertador e deixei-me estar... Tapei-me com a almofada. Como se não bastasse comi (shame on you) três cavacas da bendita santa. Uma já era mau, mas foram logo três e a última para aí à meia noite já na cama como que a dizer ninguém peca como eu. E isto porquê, porque a minha pesagem da semana foi muito satisfatória, então toca a aldrabar.

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