2.9.11

Pulga atrás da orelha




Ainda desfrutava das férias e já uma pulga se tinha alojado atrás da minha orelha. Diariamente, abria a caixa de correio e nada. E a maldita da pulga que já não se punha a mexer com uma simples sacudidela.
Comecei a trabalhar...E a pulga crescia...crescia... Vai daí, pego no telefone e ligo – insistentemente – na tentativa de encontrar a solução para a pulga que se apossara de mim. Voltei a não ter sucesso.
Esta manhã, quando o colégio abriu finalmente portas apos o período de férias, corri para lá, ao raiar do dia. Ainda com a pulga atrás da orelha. Quando lá cheguei a matreira da irmã assumiu que se preparava para me fazer uma rasteira e assobiar para o ar. Mesmo depois de eu ter matriculado a Constança em Abril, ter pago jóia e associação de pais, ela preparava-se para a deixar de fora. “Não tem mesmo quem fique com ela mais um ano?”. É claro que não tenho!
Rapidamente se desfez o equívoco porque afinal a reunião com a educadora já estava agendada e tudo.
Adiante, porque já lá estava, fiquei para a reunião que não me tinha sido avisada pela habitual carta que chega ainda no decurso das férias (num acto maldosamente premeditado). A educadora deixa Kiki e pega em Constancinha. Lá expliquei que uma das palavras que mais irá ouvir na hora da sopa é o “nananananão; nananananão...”, mas que tem de insistir porque o que custa é começar. Também alertei para os pequenos caninos afiadinhos prontos a entrar em acção e para outras habilidades que a Constança já aprendeu não tivesse ela a escola da irmã.
Agora que a pulga saiu só tenho de lhe agradecer pelo aviso.

Sem comentários:

Enviar um comentário