Em criança adorava o Carnaval. Se não me atraiçoa a memória, hoje mais desgastada pelas queixas incessantes de uma criança que exagerou nas habilidades com a vassoura e terminou com o queixo arranhado, usava disfarce de Carnaval cinco dias seguidos. E mesmo assim, ao sexto dia despia o facto embeiçada.
A minha mãe tentava convencer-me. Argumentava que era pecado brincar ao Carnaval na quarta-feira de cinzas, que juntamente com a sexta-feira santa era o pior dia para se cometerem heresias. E pensar que hoje, quarta-feira de cinzas, comemos carne ao almoço.
A modos que, Jesus nosso Senhor, não levará a mal que no primeiro dia da Quaresma exponha as minhas folionas que, por sua vez, nunca me perdoariam se não fizesse o registo carnavalesco de 2016
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