15.3.16

Nicolau Breyner

Eu não tenho medo da morte, tenho pena de não viver.


Ligeiramente chocada, assim me defini. Porque da vida (neste caso, da morte) já recebemos lições várias acerca da vulnerabilidade de quem cá passa. 
Morreu Nicolau Breyner. E por instantes, ao olhar a TV, presumi que fizesse anos. Virei costas à peça que lembrava os mais de 50 anos de carreira e resumi-me à minha lide de final de dia, agravada por uma cria doente.
Só mais tarde, ao abrir o facebook, percebi que tinha presumido errado. Na televisão nacional não se celebrava a carreira, celebrava-se a vida agora que a morte chegara.

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